Almost Human é uma nova série de ficção/drama policial da
FOX que estreou 17 de novembro de 2013. É uma série futurista, que se passa no
ano de 2048, ano que ocorreu um grande avanço tecnológico e científico de forma
descontrolada. Isso influenciou bastante na elevação dos índices de
criminalidade das cidades forçando o Departamento de Polícia a estabelecer uma
regra de que todo policial deve ter consigo um parceiro andróide (robô ou homem
sintético). É uma série inspirada em vários filmes de ficção. Nos primeiros 10
minutos mesmo lembramos-nos de Total Recall, Robocop, O Demolidor, Eu Robô,
Minority Repor e mais e mais. Tudo isso com o clichê das séries policiais de
uma dupla de policiais incompatíveis, terem que trabalhar juntos. Mas apesar
disso funciona bem pra caramba.
J.J. Abrams (criador de Lost,
Fringe e Alcatraz) seguiu seu modelo em ficção científica. Com uma história
bastante interessante e empolgante que acredito que levará muitos a se viciarem
nesta série. A.H. promete trazer a sensação de déjà vu a muitos fãs de ficção científica.
O
primeiro episódio (Piloto) começa já na adrenalina, com o detetive John Kennex
comandando uma operação atrás do Insindicato, uma organização criminosa
violenta e anônima. Mas logo essa operação vira uma emboscada de forma a deixar
pensar que eles (Insindicato) já sabiam que iriam atrás deles. No meio do tiroteio,
John escuta uma chamada no rádio emitida por Pelham, seu parceiro, que está
ferido. O detetive vai atrás dele para salvá-lo, contando com a ajuda de MXs,
andróide avançado de modelo de combate. Estes não querem ir resgatar o ferido
dizendo que não há lógica em arriscar várias vidas para salvar apenas uma. Mas
mesmo assim Kennex vai com um dos robôs.
Chegando
ao policial ferido, o robô o escaneia e diz que é um ferimento mortal e que não
há o que fazer por ele. Não aceitando isso, John começa a carregar o parceiro,
quando um projétil explosivo (maldito) o atinge por trás. Ele vê o amigo morto,
e logo percebe que também perdeu sua perna direita. O inimigo se aproxima e
lança uma granada.
(*)
John acorda em um
consultório médico ilegal. Se passaram 4 anos, sendo que 17 meses ele ficou em
coma. Consultório aonde ele ia para realizar procedimentos ilegais a fim de se
lembrar do ocorrido naquele dia, para descobrir o responsável pela morte do seu
amigo e de parte da sua equipe.
De volta ao trabalho, ele é visto como um uma peça de museu
que não deveria ter saído de lá. Um policial complicado, de outro tempo (Quatro
anos) que pensam que não durará muito. Uma das mudanças nesse tempo foi a de
que todo policial deve ter consigo um parceiro andróide avançado de modelo de
combate, o que não agradou muito o detetive.
Logo na primeira missão seu parceiro sofre um “acidente”
(muito foda :3). Kennex é obrigado a ir atrás de outro parceiro, mas o que tem
é um modelo antigo. O modelo DRN que foi feito para se parecer o máximo
possível com um humano, ou seja, um robô com emoções que provem de uma
programação chamada “Alma sintética”. Esse antigo modelo possui livre arbítrio,
dedução (pode se dizer que tem coração mole) e está além de seguir a lógica
como os modelos avançados fazem. O nome do seu novo parceiro é Dorian.
Sua
primeira missão é investigar um assalto que pode ter ligações com o Insindicato,
fazendo o detetive ir afundo nessa missão. Em um momento, essa possível
organização sequestra um policial para utilizá-lo como cobaia, deixando claro
assim que os policias são os alvos em seus objetivos. Quando John percebe isso
ele volta ao consultório ilegal para realizar o procedimento para tentar se
lembrar o que aconteceu, encerrando assim o caso e evitando mais mortes de
policiais. Enquanto ele está se lembrando algo vai dando errado e acaba quase o
matando. Por pouco ele não morre porque Dorian chegou e o tirou da máquina no
momento certo. O episódio acaba com a dupla salvando o dia, e o humano
aprendendo mais sobre os robôs e sobre a grande diferença entra os modelos,
sendo o antigo o melhor para ele.
A fórmula/clichê parceiros incompatíveis criando um vínculo
de amizade e respeito é batida, mas é usada por um motivo simples: funciona. O
cenário de ficção científica abre espaço para todo tipo de crítica social, e
ainda há a bem-vinda novidade de ser a única série futurista onde o mundo
(ainda) não está em pedaços.
Almost Human dá a sensação de que você já viu esse filme,
mas ao mesmo tempo, vale a pena ver de novo. Portanto eu recomendo e
desejo-lhes boas maratonas.
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