sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Sobre os "universitários"...


Eu tenho um gosto musical um tanto quanto diferente do resto das pessoas da minha idade (gosto de rock nacional, dos anos 70/80) então tenho uma ideia formada sobre as musicas (e a qualidade) de hoje em dia, pois bem...
     
Ultimamente os ritmos e gêneros musicais aqui não se preocupam com a qualidade da letra ou do instrumental. Apenas, querem que aquilo faça algum sucesso, o resultado disso são por vezes letras machistas (que por falta de conhecimento ou pura alienação essa fator passa despercebido), com arranjos básicos, sem um porquê de tudo que está escrito, somente, a fama de quem a canta.

Quando algum desses “Compositores” ou “Cantores” alcança algum reconhecimento na mídia, que é o intuito  dele, parece que acharam a “formula mágica” e, mesmo com a falta de qualidade a cima citada, esse estilo de “composição” é espelhado ou até a própria composição é cantada por outro cantor, causando um engessamento, falta de originalidade e cantores puramente midiáticos, onde todos os “cantores” desse ritmo parecem os mesmos. 


Hoje a grife “Universitário”, é um exemplo claro do paragrafo anterior, você pode reparar que, quando aparece estilo com a grife “universitária” é algo abominavelmente ruim, malfeito e postiço (Lobão, Manifesto do nada na terra do nunca). O sertanejo é o grande “sucesso” dessa grife tanto o ritmo, a aparência e quem canta não tem nada parecido com os cantores que verdadeiramente pertencem a esse ritmo, ou você acha semelhanças entre Chitãozinho e Xororó?        
             
Mas a culpa dessa fama meteórica das musicas engessadas não é do cantor, ele merece congratulações por ter feito fama as custas desse tipo de musica, afinal, esse era o intuito dele, e eles têm consumidores dessa musicas, mas, eles consomem as musicas porque são de boa qualidade ou porque a mídia principalmente diz que esse estilo musical e que esse cantor é bom?

Postado por: ARTUR SANTOS