Ultimamente os ritmos e gêneros musicais aqui não se
preocupam com a qualidade da letra ou do instrumental. Apenas, querem que
aquilo faça algum sucesso, o resultado disso são por vezes letras machistas
(que por falta de conhecimento ou pura alienação essa fator passa despercebido),
com arranjos básicos, sem um porquê de tudo que está escrito, somente, a fama
de quem a canta.
Quando algum desses “Compositores” ou “Cantores” alcança
algum reconhecimento na mídia, que é o intuito dele, parece que acharam a “formula mágica” e,
mesmo com a falta de qualidade a cima citada, esse estilo de “composição” é
espelhado ou até a própria composição é cantada por outro cantor, causando um
engessamento, falta de originalidade e cantores puramente midiáticos, onde
todos os “cantores” desse ritmo parecem os mesmos.
Hoje a grife “Universitário”, é um exemplo claro do
paragrafo anterior, você pode reparar
que, quando aparece estilo com a grife “universitária” é algo abominavelmente
ruim, malfeito e postiço (Lobão, Manifesto do nada na terra do nunca). O sertanejo
é o grande “sucesso” dessa grife tanto o ritmo, a aparência e quem canta não
tem nada parecido com os cantores que verdadeiramente pertencem a esse ritmo,
ou você acha semelhanças entre Chitãozinho e Xororó?
Mas a culpa dessa fama meteórica das musicas engessadas não é do cantor, ele merece congratulações por ter feito fama as custas desse tipo de musica, afinal, esse era o intuito dele, e eles têm consumidores dessa musicas, mas, eles consomem as musicas porque são de boa qualidade ou porque a mídia principalmente diz que esse estilo musical e que esse cantor é bom?
Postado por: ARTUR SANTOS
Postado por: ARTUR SANTOS